Para o senador Gilvam Borges, autor do projeto que determina a extinção do exame, a prova não necessariamente avalia a capacidade do bacharel. "Submeter-se a uma prova depois de estar formado não promove a melhoria no sistema de ensino. Nem prova se o bacharel está apto ao exercício da profissão. Ou seja, a prova não prova nada", afirmou ele, durante sessão no plenário, em maio deste ano.
"Não consigo entender porque as instituições de Ensino Superior podem formar médicos, pedagogos, engenheiros, economistas, sem que, para ingressar no mercado de trabalho, precisem realizar qualquer exame de ordem ou conselho, mas não possam formar bacharéis em direito em iguais condições", complementou o senador.
O Exame de Ordem tem três edições a cada ano e é dividido em duas etapas. Na primeira, os candidatos respondem a questões objetivas e precisam acertar pelo menos 50% para chegarem à próxima etapa. Na segunda fase, os bacharéis fazem uma prova prática e necessitam de pelo menos 60% de acerto para serem aprovados no exame.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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4 comentários:
bom dia marco ... estudei na última semana pelo material que vc disponibilizou e me ajudou bastante... vc passou no exame?
Estou na segunda fase, acertei 58 questões.
Boa Sorte
O Exame de Ordem precisa mudar!! Como está não é mais possível, é puro corporativismo (na maior cara de pau). Sugiro duas provas objetivas, com média seis. Duas provas práticas, com média seis. Somar todas as notas e, obtendo-se a média seis, o bacharel estaria aprovado. E mais: precisamos de uma prova honesta, sem "interpretações" e "correções" estapafúrdias. Claro, e baixa os valores de inscrição pela metade. Do jeito que está, está parecendo uma verdadeiro faculdade de direito caça-níqueis. Igualzinho.
O exame da Ordem virou uma forma de de fraudar o sistema e fazer com que os bacharéis, que vem pagando caro para estudar, tenha que se submeter a uma avaliação cara que nao avalia nada, prova disso, são quantos profissionais na área de direito, que se quer sabe o que é direito!
A própria sociedade inclui aquele que é bom e exclui aque que nao é bom! E assim acontece com o médico, professor,etc. e nem por isso precisa se submeter a humilhação de terminar um curso universitário sem se formar, pois é assim que se sente o bacharel de direito!
E ainda as avaliações do exame da ordem atualmente, sao feitos com o intuito de eliminar, pois as respostas levam o bacharel a confusão, pois nao sao esclarecedoras! É uma prova feita para excluir, eliminar! A meu ver, isso fere o princípio da igualdade, pois se o aluno conseguiu se formar, nada mais justo de que ele possa atuar e ser avaliado pelo sociedade, assim como ela avalia essas pessoas que estao no poder, mas que nao sabem governar! Isso sim, deveria ser revisto!
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